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O alfa-PVP é um estimulante psicomotor que foi originalmente explorado nos anos 60.

Na União Europeia foi detetado oficialmente em fevereiro de 2011.

   Nos últimos anos houve um aumento dramático no abuso de catinonas sintéticas, conhecidas como "bath salts" (sais de banho), na qual se inclui a MDPV (3,4- metilenodioxipirovalerona). O seu mecanismo de ação traduz-se na sua potente capacidade de inibir a recaptação dos neurotransmissores norepinefrina e dopamina, através do bloqueio da ação do transportador de norepinefrina (NET) e do transportador de dopamina (DAT) [1].

 

  Esta substância foi responsável por uma onda de casos estranhos de intoxicação e agitação em todos os Estados Unidos da América (EUA), nomeadamente no ano de 2011, ano em que se verificou cerca de 23 000 visitas à urgência relacionadas com sais de banho.

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   Embora a MDPV seja ilegal, uma série de pirrolidinofenonas de segunda geração começaram a circular nas ruas, sendo a α-PVP (α-pirrolidinovalerofenona) a mais popular. Conhecida vulgarmente como "Flakka", a α-PVP é uma das novas drogas sintéticas a circular nos EUA, tendo-se mesmo tornado uma verdadeira epidemia no sul da Flórida [2].

  Como resultado dos comportamentos violentos, errantes e descompensados que esta droga provoca, tem-lhe sido atribuído em todo o mundo o nome de “Droga Zombie”.

REFERÊNCIAS:

[1] Marusich JA, Antonazzo KR, Wiley JL, et al (2014) Pharmacology of novel synthetic stimulants structurally related to the "bath salts" constituent 3,4-methylenedioxypyrovalerone (MDPV). Neuropharmacology 87:206-213

 

[2] Crespi C (2016) Case Report: Flakka-Induced Prolonged Psychosis. Case Reports in Psychiatry 2016:1-2

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